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Mato Grosso deve produzir 63 milhões de toneladas


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Conab projeta dois cenários onde avalia limites máximo e mínimo, e em todos eles, a estimativa para o Estado se apresenta acima do recorde da safra passada.

Pelas primeiras projeções da nova safra 2018/19 divulgadas ontem, pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), Mato Grosso vai contabilizar pelo oitavo ano consecutivo a liderança nacional na produção de grãos. O volume estimado em até 63,52 milhões de toneladas supera em 2,9% o recorde do ciclo passado, 61,71 milhões de toneladas.

Incrementos na área semeada com soja e algodão sustentam as projeções de novo recorde para Mato Grosso. Para o milho segunda safra, a Companhia não tem ainda projeções. Os números estão no 1º levantamento da safra de grãos deste período, pela Conab.

Nessa primeira projeção para nova safra, a Conab retrata dois cenários, um considerando o limite mínimo de produção, no qual Mato Grosso atingiria 62,41 milhões de toneladas, pontuando crescimento de 1,1% sobre o ano passado. No limite máximo, a produção passaria de 63,52 milhões de toneladas, impondo um crescimento de quase 3% sobre o volume histórico da safra 2017/18.

Conforme os técnicos da Conab responsáveis pelo levantamento, as projeções para Mato Grosso começaram positivas. “A segunda quinzena de setembro foi bastante benéfica no que diz respeito ao volume de precipitações. O acumulado de chuvas registrado no início da janela de plantio é bastante superior ao registrado no último ano”.

Em relação à área alocada à soja na safra 2018/19, a primeira estimativa aponta aumento entre 0,5% e 2,5% em relação ao último ciclo e esse incremento se deve à incorporação de novas áreas nas fronteiras agrícolas do Estado. Dificuldades de ordem logística, relativas ao novo tabelamento de fretes e encarecimento dos custos de produção, não deverão afetar a safra de soja de forma generalizada, que continuará apresentando sua tendência de aumento de área, ainda que em ritmo mais lento do que no último ciclo, quando a taxa de 2,1% foi registrada. A área semeada em 2018/19 deverá apresentar intervalo na faixa de 9.566,2 mil hectares a 9.756,6 mil hectares para a temporada que se inicia.

Em Mato Grosso, maior produtor nacional de algodão, o plantio ocorre apenas a partir de dezembro, quando se encerra o vazio sanitário da cultura. Todavia, já é possível estimar um aumento significativo na área plantada devido aos bons retornos financeiros da cultura.

Os preços da pluma disponível desvalorizaram em setembro, tendo em vista a injeção de oferta decorrente da colheita da safra 2017/18, mas ainda assim o patamar é considerado excelente e deve estimular a produção. Os aumentos de área podem ser significativos, havendo a possibilidade de o incremento ser de 5 a 20% em relação aos 777,8 mil hectares semeados na safra passada.

Estima-se que 88% da safra 2017/18 estejam negociados, ao passo que 67% da safra 2018/19 já foi objeto de contratos. As lavouras estão sendo preparadas com a eliminação dos restos culturais, visando a redução da população de bicudo para a próxima safra.

BRASIL – A produção estimada para o primeiro levantamento da safra 2018/19 indica um volume entre 233,6 e 238,5 milhões de toneladas, com uma variação entre 2,5 e 4,7% a mais do que a safra passada. Isso significa que a produção nacional poderá aumentar entre 5,6 e 10,6 milhões de toneladas.

Nas principais culturas do país, a soja pode alcançar uma produção entre 117 e 119,4 milhões de t, enquanto o milho total pode chegar até 91,1 milhões de t. Estima-se que a primeira safra de milho pode ser maior em relação à passada, alcançando entre 26 e 27,3 milhões de t, enquanto a segunda seria de até 63,7 milhões de t.

utras culturas também destacaram-se com a estimativa de aumento da produção, como o algodão, amendoim, feijão-comum cores e girassol. No caso do algodão, o bom desempenho das cotações da pluma, tanto no mercado interno quanto no externo, estimulou os produtores a investirem na lavoura, sendo esperados incrementos recordes na área plantada.

Em relação ao milho, a grande aposta dos produtores é a expectativa de normalização das chuvas para a temporada que se inicia. O mercado mostra-se promissor e vem se fortalecendo a cada ano, com as alternativas de exportação para o mercado chinês, os reflexos da taxa de câmbio e a fabricação de etanol a partir de milho, além do forte mercado interno produtor de proteína animal.

O estudo mostra também que a definição da área plantada do milho está condicionada à evolução do clima nos próximos meses, que estimulará, caso ocorra normalização das chuvas, o uso de um pacote tecnológico avançado, fato não ocorrido na temporada passada. Sendo assim, a estimativa de área total deverá apresentar forte incremento, com um intervalo de 16,6 a 16,8 milhões de hectares. Já a soja vem se consolidando como o principal produto na evolução do agronegócio brasileiro e que tradicionalmente impulsiona o incremento da área nacional produtora de grãos, apresentando, neste exercício, intervalo entre 35,4 e 36,2 milhões de hectares.

Com relação à área total de grãos no país, a perspectiva é de aumento de 0,2 a 2,3% para o plantio da safra 2018/19, que poderá variar de 61,9 a 63,1 milhões de hectares.

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